(Ken Redding/Getty Images)
Miami (EUA), 17 nov (EFE).- O comércio irregular de bebidas espirituosas, ou seja, aqueles que contêm álcool destilado, cresceu 9,7% na América Latina durante a pandemia da Covid-19 e calcula-se que no fim deste ano, terá sido negociado fora da lei um volume equivalente a 750 milhões de garrafas de um litro. Os números pertencem ao primeiro estudo sobre o comércio ilícito de bebidas alcoólicas espirituosas na América Latina e no Caribe, após o impacto da propagação do novo coronavírus, que foi realizado pela Euromonitor International, líder em pesquisa estratégica de mercado.
O estudo mostra que as restrições de acesso aos canais formais de venda, impostas pelos governos na tentativa de conter o contágio pelo patógeno, acabaram sendo exploradas por pessoas que se dedicam a produzir e comercializar bebidas ilegais. Ainda de acordo com a análise, também se aproveitou a proliferação de novos canais de distribuição devido à pandemia, como pequenas lojas, comércio eletrônico e aplicativos de entrega.
Todos os países avaliados, entre eles o Brasil - os outros foram Colônbia, Peru, México, Panamá e República Dominicana - mostraram um crescimento consistente na atividade ilícita, segundo o Euromonitor International. O órgão conclui ainda que, em um contexto de lenta recuperação econômica na região, aumentarão as chances de que estas atividades criminosas se proliferem em um futuro próximo.
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